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anexo da faculdade de arquitectura do porto

 

equipe paula saito

orientadores nuno brandão costa (projeto), josé gigante (construção)

ano de projeto 2014

Este projeto é resultado da cadeira de projeto e de construção do quarto ano da Faculdade de Arquitectura do Porto, realizada durante intercâmbio de estudos.

 

É um trabalho de um ano, onde se estuda com calma a implantação do edifício no terreno, a relação dos espaços entre si, os métodos construtivos, a estrutura, etc, e questões mais técnicas como descida de águas pluviais, esgoto, caminho de ar condicionado, requisitos de ventilação e acesso das áreas técnicas, indo da escala 1:500 até a 1:2, detalhando caixilhos, fachda, paginação de piso, etc.

 

A proposta da disciplina era que fosse feito um anexo para o edifício da faculdade que estudávamos, com um programa muito rígido, sendo necessário obedecer número e área de cada espaço requisitado, bem como todas as condicionantes técnicas de cada um.

 

O projeto desenvolvido tem clara influência da FAU-USP do arquiteto Vila Nova Artigas. O ritmo lento e evolutivo da arquitetura e da cidade do Porto porém, influenciou também o partido do projeto, que pretende se relacionar com o conjunto da FAUP sem, no entanto, modificar de forma drástica as relações que os próprios edifícios já estabelecem entre si. A saída mais óbvia seria uma passagem subterrânea até o complexo de edifício novos da faculdade, que foi descartada. A presença da antiga quinta murada que separa o anexo proposto e os edifícios principais da escola (onde antigamente funcionava a faculdade e que abriga o pavilhão Carlos Ramos)  foi mantida, propondo-se apenas a abertura do muro onde o novo edifício pudesse conformar o espaço fechado novamente, o que de início parecia um tanto estranho, mas que com o tempo fui compreendendo cada vez mais que os elementos existentes ali valorizavam cada espaço de uma forma única. Dar um passo atrás e trabalhar num edifício mais isolado foi uma maneira de tentar respeitar o existente também topográfico, propondo uma obra mais natural, sem grandes transformações no terreno, com foco no seu funcionamento interno, que tenta trazer um pouco dos espaços de convivência cobertos animados da FAU-USP para a FAUP.

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